Adormecida talvez eu ainda esteja. Fechando os olhos sem querer, para o que chamam de realidade. Se é que a tal realidade existe de verdade. Mas o que de fato existira para mim? Não posso responder porque nem ao menos sei a resposta. Resposta essa que que não se doou para aqueles que pensavam que me conheciam. Tão misteriosa ela é. Inalcançável, pois Ela não existe nessa realidade, não sabe as respostas para os seus atos, talvez Ela não soubesse o que é o amor. E esse Ela sou eu, tão distante e tão perto. Dentro de mim, mas não em mim. Paralela a minha realidade. Realidade? Melhor seria dizer: Tão paralela ao meu mundo. Eu apenas a casca, o piloto automático, a subordinada à circunstância, a que se faz presente em corpo. Ela... ela é o espiríto, o desejar, o querer, a essência, a base, mas ela nunca é o fazer. Ela manda, mas é um mandar que se confunde a súplica, ao desespero de emergir, deixar de ser paralela. Eu, apesar de A escutar, fijo que Ela não existe, fico irredutível contra as verdades que Ela me mostra e que tenta me enfiar garganta abaixo. Tentativas frustradas.
Talvez a verdade seja apenas o que consideramos ser real, ou, pelo menos, o mais próximo disso. Talvez eu esteja vivendo de mentira, fugindo Dela por medo. Medo esse que me afastou e que me afasta Dela (que me afasta da Realidade).
Não vou omitir: quebrei cabeça pra entender...
ResponderExcluirrsrsrs
Após filosofar sobre a minha atual realidade fiquei meio deprimido
(foi bem antes de ler o seu texto), e ler o seu blog me animou.
Sei lá, acho que me "inspirou" de alguma forma, e eu deixei essa fase para trás com a frase:
"Tristeza, é hora de dizer Adeus. Mas não se preocupe, é bem possível que nos encontremos de novo algum dia"
Respeito quem consegue fazer coisas que eu não consigo, e não critico(para mal) o trabalho dos outros.
Belo texto lêh, continue assim:
filosofando e pensando nas coisas que poucos se dão ao trabalho de pensar, e que nem por isso são menos importantes.
Flw!
Valew!!!
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